SÉRIE | Carnival Row (2019)


Então meus pedaços de chocolate preto com sal marinho (sim, sim, sou específica), como têm passado?

Bom, aqui aproveita-se o confinamento para andar com a vida para a frente (paradoxal, eu sei) e de entre muitas coisas, também mexer aqui com o blog. Eu sei que vos deixei com água na boca, na expectativa de posts novos todas as semanas e... Eu falhei-vos. Perdoam-me? Vou tentar fazer o melhor!

Sigamos então.

Carnival Row, quem já ouviu falar? Este post já devia ter saído para aí há coisa de um mês porque foi quando o acabei de ver e, portanto, acho que sairá mais breve do que estava previsto pois a impressão que me deixou em Dezembro, meio que já passou, because #time.

Mas apesar disso, não deixa de ser uma série que vale muito a pena mais não seja porque a protagonista é a Cara Delevigne e os nossos olhos gostam de apreciar coisas bonitas, não é verdade? Ah, e o Orlando Bloom também dá o ar de sua graça (bom, mais do que isso porque ele também é o protagonista but you get the point).

Carnival Row foi tão bem recebido pelo público que uma segunda temporada está já confirmada. Eu por acaso sou uma pessoa que gosta de finais abertos mesmo que de finais eles tenham muito poucos. Mas claro que facilmente se percebeu que havia ali pano para mangas para uma segunda temporada. E pronto, só não adivinho a sorte grande.

Esta série de fantasia disponível na Amazon Prime, retrata uma sociedade dividida entre humanos e criaturas mágicas, também elas com diferentes raças. Infelizmente, meio que ambas as parcelas não vivem em perfeita harmonia, havendo até uma presença xenofóbica bastante acentuada (e explorada). Apesar de haverem várias histórias na trama, esta centra-se basicamente na vida de Vignette (Cara) e de Philo (Bloom), este último a interpretar o papel de um detective encarregue de resolver o mistério de um assassino em série que anda a assustar toda a gente. Por sua vez, Vignette (uma espécie de... fada?), outrora quase que uma justiceira, é obrigada a refugiar-se em The Burgue (uma cidade a lembrar uma antiga Inglaterra) e a fazer-se à vida. É lá que descobre que o amor da sua vida, Philo, afinal não morreu como lhe tinham contado. No meio deste romance/ódio, existe uma intensa carga política também endereçada na série, fazendo que a história seja até mais complexa do que aquilo que eu estava à espera.

Gostei muito do ambiente visual, fortemente carregado, bem a puxar a vibe que se tem de uma cidade cheia de pessoas, caótica e poluída. Também não deixa de ser irónico como se consegue fazer um paralelismo entre o racismo, tópico tão falado nos dias que correm, e a xenofobia que os humanos projetam nas criaturas mágicas (muito sinceramente não há melhor palavra para descrevê-los), pois repugnância e nojo é coisa que não escondem.

Os episódios são de mais ou menos 1 hora cada um mas ficamos tão embrenhados que nem damos pelo tempo passar; e vamos ser sinceros, em pleno confinamento temos todo o tempo do mundo.

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