The Possession of Hannah Grace | A Possessão de Hannah Grace (2018)


E Fevereiro começa com apenas um muitíssimo mau exemplo do que é um filme de terror o que, na verdade, é apenas uma perpetuação da ideia de que os americanos têm imenso que aprender. Problema: acho que nunca o farão. A Possessão de Hannah Grace é tão mau que perder o meu tempo a falar disto torna-se ridículo. 

Shay Mitchell é Megan Reed, uma moça com um episódio do passado que a assombra, e que decide ir trabalhar para uma morgue (o costume nestas situações). Rapidamente apanha o jeito às funções do seu novo trabalho até que um dia lhe chega um cadáver completamente mutilado e num estado perturbador. Pertence a Hannah Grace (Kirby Johnson), uma menina que morreu após um exorcismo. Portanto percebem o que começa a acontecer, não é? Luzes a piscar, portinholas a abrirem, barulhos esquisitos, enfim, os clichés máximos do género.

Assim, com o que podem contar? Com uma obra extremamente aborrecida, previsível, com uma necessidade de se aprofundar mais do que o necessário, através de uma excessiva humanização de uma ou duas personagens que em nada contribuem para a história. No meio disto tudo, ainda temos uma Stana Katic (a eterna Kate Beckett de Castle) que se deve ter apercebido demasiado tarde que o projeto não valia a pena. No final, deixa-se em aberto a possibilidade de uma sequela (mas por favor não) o que, mais uma vez, reforça a minha ideia pessoal de que por mais clichés usados, há sempre espaço para mais um (infelizmente).


Nota final: 0/5


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