Robin Hood (2018)


Robin Hood é aquela história que já foi adaptada tantas vezes que parece um pouco desnecessária haver mais uma a juntar-se à panóplia total.


E bom, infelizmente não posso discordar. Porque para lá de Taron Egerton, não há assim mais nenhuma razão plausível que poderá levar alguém ao cinema ver este filme. Não vale a pena debruçar-me sobre a sinopse uma vez que me parece bastante auto-explicativa e toda a gente conhece minimamente a história. 

Então... O que há de diferente? Bem, eu diria que não há nada que tenha sido acrescentado que tenha adicionado valor, na verdade. É claro que não deixa de ser um filme visualmente interessante à luz das adaptações mais antigas mais não seja pelo natural desenvolvimento da tecnologia utilizada. No entanto, senti que o ritmo a que a ação se movia era bastante avassalador já que a história se desenrola tão rapidamente que uma pessoa nem tem tempo de processar a informação. Por um lado é bom porque nos mantém bastante entretidos mas teria resultado melhor abrandar um pouco e deixar que a história se desenvolvesse de uma forma menos forçada.

Em termos de elenco, gostei bastante de Ben Mendelsohn que é o único que apresenta algum tipo de profundidade em relação à sua personagem (dadas as possíveis condições). É claro que não sou indiferente à carinha bonita de Taron, e muito menos ao seu corpinho jeitoso, mas, infelizmente, não é o suficiente para salvar esta obra. 

A questão é: porquê?


Nota final: 1/5

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