Overlord | Operação Overlord (2018)


J.J. Abrams é um homem muito ocupado. Quando não anda metido na saga Star Wars, vai tendo algum tempo para produzir outros projectos com a sua produtora Bad Robot, que também produziu o hit do ano Missão: Impossível - Fallout. Desta vez, foi o realizador Julius Avery responsável por trazer Operação Overlord ao mundo. E ao contrário do que toda a gente achava, este filme não tem nada a ver com Cloverfield.

Operação Overlord conta a história de um grupo de soldados, Boyce (Jovan Adepo), Ford (Wyatt Russell), Tibbit (John Magaro) e Chase (Iain De Caestecker), que foram largados numa pequena vila perto de Normandia, com uma simples missão: derrubar a antena de rádio dos nazis antes do dia Dia D. Excepto que estes nazis estão a fazer muito mais que simplesmente monitorizar as comunicações; estão a fazer experiências cientificas a residentes locais para criar um soro poderoso. A eles se junta Chole (Mathilde Ollivier), uma rapariga local que quer-se ver livre do mal instalado.


Escrito como se fosse um videojogo ultra-violento, tirando inspiração de jogos como Wolfenstein e o modo zombie de Call of Duty, o filme entra desde do primeiro momento em modo auto-piloto, onde os tiroteios e explosões tomam conta da narrativa, juntamente com uns quantos nazis maus a providenciarem algum entretenimento, enquanto morrem um a um.

Não existindo qualquer coisa de palpável em Operação Overlord, resta apenas o espectador desligar a mente e ver o que é um dos filmes de série B mais caros de sempre, não existindo praticamente nenhum tipo de densidade, seja a nível das personagens ou de história. Assim, Operação Overlord mostra-se ser um filme com fogo e fúria, mas de pólvora seca...


Nota Final: 2/5


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