Johnny English Strikes Again | Johnny English Volta a Atacar (2018)


15 anos após o sucesso do primeiro e 7 após o segundo, eis que Johnny English está de volta ao grande ecrã. Não posso realmente culpar alguém por achar que se os dois filmes anteriores tinham sido razoavelmente engraçados, então era só repetir a fórmula para ter sucesso garantido. Mas, infelizmente, a coisa assim não se sucedeu uma vez que este terceiro capítulo é não só o mais fraco até agora concebido como também o menos engraçado. 

No trailer parece um filme engraçado, não parece?

English é requisitado para mais uma missão sem grande nexo, especialmente quando desde logo sabemos quem é o mau da fita, não havendo grande surpresa no que a este ponto diz respeito. Provavelmente, tal contribuiu para que grande parte da diversão se tenha perdido. Nem mesmo os momentos com o seu "ajudante" Bough, antes extremamente engraçados, contribuíram para que o filme entrasse, sequer, na categoria de comédia.

É dado grande ênfase à tecnologia e do que ela é capaz, aliando ao facto de English ser um completo nabo na sua manipulação. É claro que há uma pseudo-Bond Girl, papel esse desempenhado pela sedutora Olga Kurylenko (que, ironicamente, já foi mesmo uma espécie de Bond Girl), que nada mais parece que extremamente incomodada ao longo do filme todo. E forçada.

Rowan Atkinson, para sempre o eterno Mr. Bean, parece enclausurado entre a sua personagem mais icónica e esta caricatura de espião inglês que não sabe o que faz mas que, curiosamente, acaba por ter sempre sucesso nas suas missões. Posto isto, este filme tenta demasiado, é demasiado expectável e perdeu a sua postura.


Nota final: 2/5

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