Kin | Kin - Arma Letal (2018)


Kin é o típico filme que não faz sentido per se, mas assim que saia a sua óbvia continuação a coisa então ganhará uma nova estrutura. Porque Kin quer contextualizar demasiado o espectador fazendo com que o principal motivo para a realização desta obra (vulgo, a arma estranha) perca qualquer sentido. Na verdade, todo o drama presente nesta história far-se-ia muitíssimo bem sem ela e, aliás, teria bastante mais valor do que aquilo que nos é apresentado.


No seio da família Solinski vive um pai, Hal (Dennis Quaid), e o seu filho Eli (Myles Truitt). O primeiro apresenta uma educação rígida para com o petiz uma vez que o seu filho mais velho, Jimmy (Jack Reynor), foi parar à prisão. Quando este regressa a casa, assume uma dívida de 60 mil dólares para com Taylor (James Franco) um daqueles tipos com quem não queremos mesmo ter problemas. Infelizmente, tudo acaba por correr mal, Hal morre e Jimmy pega no irmão e começa uma verdadeira road trip para fugir a quem corre no seu enlace. No meio disto tudo, Eli tem uma arma completamente estranha, nunca antes vista e sem saber realmente faz, e conhecem uma stripper, Milly (Zoe Kravitz).

Se o sumário vos faz ficar um pouco incrédulos, juro que tudo faz mais sentido na grande tela. Mas também devo garantir que o elemento "sobrenatural" da história acrescenta pouco ou nada à história. É claro que nos vamos apercebendo que alguma coisa eventualmente se desvendará acerca da mesma e também nos apercebemos que isso acontecerá no final para poder entregar o desfecho a uma sequela.

Bom, dito e feito, porque a arma assume a sua devida importância nos cinco minutos finais e apresentando uma justificação completamente descabida para a sua existência e, já agora, para o facto de Eli ser o único a conseguir manejá-la. Tentaram introduzir o elemento de ficção científica e falharam redondamente no feito.

A única coisa que vale a pena é James Franco a ser o mau da fita porque acho que a coisa resulta bem nele, naquele seu ar tresloucado passo-o-dia-a-fumar-brocas. Isso e a breve aparição de Michael B. Jordan por quem eu - obviamente - não nutro qualquer tipo de histeria feminina (hummmm).


Nota final: 1/5

Mensagens populares