The Darkest Minds é um série de livros da autora Alexandra Bracken, o primeiro publicado em 2012, curiosamente só 6 anos depois vendo-se adaptado ao grande ecrã. A série conta já com 4 livros o que me faz questionar perante uma possível sequela como é bastante previsível em casos destes.
Aos 10 anos de idade, Ruby (Amandla Stenberg) acordou diferente. O quer que lhe tenha acontecido, fez com que os seus pais não a reconhecessem e fosse mandada para Thurmond, um campo de reabilitação do governo. Uma doença matou a maior parte das crianças na América sobrevivendo apenas uns quantos. Nesse campo eles são separados por cores sendo que os "vermelhos" e "laranjas" são extremamente perigosos e, portanto, têm que ser mortos de imediato. Ruby é "laranja" mas com o seu poder da mente consegue passar por "verde" o tempo suficiente para passar despercebida. Até que alguém descobre o seu segredo, Cate (Mandy Moore), e ajuda-a a sair de Thurmond. Após uns imbróglios dos quais não vale a pena entrar em detalhe ou isto perde a graça toda, Ruby conhece Liam (Harris Dickinson), Chubs (Skylan Brooks) e Zu (Miya Cech).
De uma forma geral, o filme decorre em ritmo sempre-a-abrir e não há um momento de aborrecimento o que, nos dias de hoje, já é algo que me deixa contente. Mas é claro que estamos perante um filme com um target especialmente young adult portanto há os clichés do costume não adicionando nada de particularmente novo ou excitante à experiência. Ao mesmo tempo, não deixa de ser uma obra razoável dentro do género, sem dúvida sendo uma história inovadora per se.
Não ia com qualquer tipo de expectativas - o que, convenhamos, é sempre o mais inteligente a ser feito - e, portanto, são 104 minutos de ação e algumas surpresas, mas também romance e, acima de tudo, muita amizade.
