Siberia | Sibéria (2018)


Keanu Reves é aquele ator tipo Dwayne Johnson: ele já só faz um certo tipo de papéis. Aquele onde há imensa porrada e ele pode ser um badass de todo o tamanho. Neste caso, para além de não ser um badass por aí além - ou de todo, sequer - a sua expressão facial quase que se equipara à de Kristen Stewart juntando-se-lhe uma parca quantidade de sons a passarem-se pelas cordas vocais. Resumindo e baralhando, eu não sei o que deu ao senhor para se ver metido neste péssimo imbróglio.


Siberia é só um péssimo filme que não tem ponta por onde se pegue. E, sei lá, podia ficar por aqui porque qualquer um que perca 104 minutos do seu dia a ver isto vai chegar à mesma conclusão que eu. Além disso, a crítica internacional também não tem sido particularmente amigável com este produto.

Mas vamos por partes. 

Lucas (Reeves) é um traficante de diamantes que se vê na Sibéria, que se vê nos braços de uma rapariga muito gira por sinal, Katya (Ana Ularu), que se vê no seio da máfia russa, que se vê embrulhado em tanta coisa parva e impensável ao mesmo tempo que não se consegue descortinar uma ligação lógica na cadeia dos acontecimentos.

Percebem onde quero chegar?

Isto tudo para acabar de uma forma abrupta e tão sem palavras que ficamos com um sabor amargo na boca. Sibéria não preenche nem satisfaz as medidas de ninguém e o seu argumento parece ter sido escrito por uma criança de 4 anos (sedenta de violência, no entanto). 

É uma desilusão ver Reeves a entregar-se a papéis deste género pois servem apenas para questionarmos o seu discernimento e, já agora, o seu talento.

Fujam.


Nota final: 0/5 

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