The Seagull | A Gaivota (2018)


Saoirse Ronan e Billy Howle estão de volta ao grande ecrã e diria que a química melhorou bastante. Não obstante, este é um filme de amores e desamores, de juventude e velhice, de obsessão, ciúmes, enfim, todo um espectro de coisas que fazem com que seja, sei lá, talvez um pouco ambicioso de mais.


E aborrecido também.

Ups, já saltei para a conclusão final. 

Pois meus amigos, mas é mesmo verdade. The Seagull é até um pouco complicado de sumarizar uma vez que é bastante centrado em relações humanas, todas elas diversificadas e que incluem diferentes pessoas de uma só vez. Estamos perante uma obra adaptada do papel, esta por sua vez escrita por Anton Chekhov. No desenrolar da história percebe-se que este remake (o original é de 1896) pertence a uma linha narrativa mais complexa de transpor para o cinema do que caso não fosse uma adaptação literária.

Em todo o caso, o elenco é, sem dúvida, de luxo. E quando a esmola é grande o pobre desconfia, como bem sabemos. Para além dos supra-referidos temos ainda Elisabeth Moss, Corey Stoll, Annette Bening a abrilhantarem o filme com o seu talento. O que, claro, não é o suficiente para fazer com que a narrativa se destaque por aí além. Contudo, como nem tudo é mau, há que destacar a fotografia.

A Gaivota é uma história que acredito muitos irem gostar, pese embora não seja cativante o suficiente para sequer ser memorável não perdurando por pouco mais do que uns breves instantes na memória de quem o viu.


Nota final: 2/5

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