Skyscraper | Arranha-Céus (2018)


Dwayne Johnson está claramente a tornar-se num Vin Diesel: largamente encorpado, capaz das acrobacias mais extraordinárias, num desafio à física e a própria capacidade humana, e que só faz filmes da treta. The Rock parece estar talhado para apenas um tipo de filmes e parece também não querer enveredar por outro caminho. E não havia problema nenhum caso os mesmos valessem alguma coisa.

Que não valem.


Até onde vai um homem para salvar a sua família? Bom, até bastante longe mas eu atrever-me-ia a dizer que não tão longe quanto Will Sawyer (Dwayne). Isto porque os maus da fita decidiram pegar fogo ao maior edifício do mundo e, bom, a família de Will encontra-se no meio das chamas. Daqui para saltos vertiginosos e escaladas em modo "yolo" vai um piscar de olhos.

É claro que o pessoal não estava à espera de uma obra prima certo? Skyscraper é um típico filme de ação onde o conteúdo é zero, onde as proezas impossíveis são mais que muitas (assim de repente tenho vislumbre do xXx: Return of Xander Cage) mas onde o entretenimento é a palavra-chave. E pronto, isto ninguém lhe tira. Há sempre qualquer coisa a acontecer e devo alertar que uma pessoa que sofra de vertigens vai sofrer umas quantas arritmias pelo meio.

Em todo o caso, a química com a mulher Sarah (Neve Campbell) é igual à minha mas com uma alforreca: inexistente. Seria de esperar que com os filhos a coisa fosse melhorzita mas também não. Seria de esperar que o fervor no seu salvamento fosse despoletar um bocadinho de mais emoção mas parece que Johnson só é minimamente convincente quando está à porrada com alguém. Apesar de tudo, quero, desde já, ressalvar para o facto desta pessoa ter revigorado a imagem abaixo (e mais não digo!):



Nota final: 2/5

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