Backstabbing for Beginners | A Sombra da Verdade (2018)
Baseado no livro homónimo do autor Michael Soussan, Backstabbing for Beginners apresenta-nos a história de um jovem que se vê envolvido numa rede de jogos de poder, intrigas e corrupção no seio do programa Oil-for-Food (um programa onde era permitido ao Iraque vender petróleo no mercado em toca de comida, medicamentos e outras ajudas que fossem precisas).
Michael (Theo James) é um jovem de 24 anos que se vê num trabalho de sonho depois de deixar a sua carreira como investidor bancário para trás. Querendo seguir o legado do pai, que era diplomata, ele procura um trabalho nas Nações Unidas onde começa a trabalhar diretamente com Pasha (Ben Kingsley). Este está encarregue do programa supra-mencionado, cujo objetivo é dar ajuda humanitária ao povo iraquiano. O que acontece é que Michael percebe que afinal o programa não é tão honesto quanto parece e há muitos interesses por trás do mesmo. À medida que a história se vai desenrolando, o jovem percebe que não consegue ficar indiferente à situação tratando de reunir os factos para que possa pôr ao descoberto o que se está a passar.
Ben Kingsley é um ator fenomenal pese embora ele seja Ben Kingsley a ser Ben Kingsley. Quero com isto dizer que o ator é praticamente o mesmo em todos os papéis que desempenha visto que a versatilidade física lhe é um pouco complicada devido à sua proeminente carecada e mini-barba que já todos conhecemos. No entanto, neste papel tem todo um sotaque que nos permite desligar um pouco deste aspeto mais não seja pela quantidade de f-words que ele manda cá para fora de forma esquisita. Quanto a Theo James, gostei de o ver num papel ligeiramente mais sóbrio que as suas participações na saga Divergente, apesar de haver uma retilineidade em toda a sua prestação.
De uma forma geral, é um filme que se vê e eu acho imensa piada a todos aqueles que misturam a informação, o dar a conhecer, com o aspeto cinematográfico. É daquelas obras para se ver num Domingo à tarde, não é nada aborrecido e entretém o suficiente.
Nota final: 3/5
"The first rule of diplomacy, kid, is that truth is not a matter of fact. It's a matter of consensus."
