Linhas de Sangue (2018)
Ainda mal comecei aqui a minha colaboração no Cinema à Rolha e já vos trago péssimas notícias. Para quem não quiser ler até ao fim, fiquem já com um spoiler do texto seguinte: este filme é o pior filme que já vi na minha vida.
Pois....
Para quem estiver desse lado a torcer o nariz, a pensar "ele só está a dizer isto para nos puxar interesse", digo com toda a genuinidade que tenho um ódio especial no coração por esta coisa chamada Linhas de Sangue.
Antes que me acusem de estar a dizer mal da coisa sem me justificar devidamente, vamos por partes.
Linhas de Sangue é produzido e realizado por Sérgio Graciano e Manuel Pureza, com argumento de Ricardo Oliveira juntamente com Pureza. Tem sido publicitado como uma espécie de Grindhouse com um elenco de luxo, de invejar muitas outras produções nacionais, o qual inclui José Raposo, Catarina Furtado, Soraia Chaves, Ricardo Carriço, entre dezenas de outras caras conhecidas.
Naturalmente o cinema português tem sido associado com "mau" e "terrível", com excepção das coisas que são mostradas internacionalmente e premiadas com todo o mérito, com Leonor Teles a ser líder da tentativa de mudar como vêem Portugal e aquilo que se faz por cá. Mas como não podemos ter coisas bonitas, vem sempre um chico-esperto (neste caso vários), que vêm estragar a festa para toda a gente. Existem várias pequenas histórias no filme que eventualmente se interligam para um acto final, neste caso um Avengers terrível, com os melhores actores portugueses num filme que, caso fosse feito em qualquer outro país, arruinaria carreiras. A esta altura devem estar a pensar que estou a exagerar. Mas imaginem na vossa cabeça como seria o pior filme do mundo. Linhas de Sangue é isso vezes nove. Chega-se a essa conclusão com vários pontos:
Nota Final: -5/5
Naturalmente o cinema português tem sido associado com "mau" e "terrível", com excepção das coisas que são mostradas internacionalmente e premiadas com todo o mérito, com Leonor Teles a ser líder da tentativa de mudar como vêem Portugal e aquilo que se faz por cá. Mas como não podemos ter coisas bonitas, vem sempre um chico-esperto (neste caso vários), que vêm estragar a festa para toda a gente. Existem várias pequenas histórias no filme que eventualmente se interligam para um acto final, neste caso um Avengers terrível, com os melhores actores portugueses num filme que, caso fosse feito em qualquer outro país, arruinaria carreiras. A esta altura devem estar a pensar que estou a exagerar. Mas imaginem na vossa cabeça como seria o pior filme do mundo. Linhas de Sangue é isso vezes nove. Chega-se a essa conclusão com vários pontos:
- O argumento fútil com uma tentativa miseravelmente falhada de criticar o estado político Português que se perde entre, e desculpem a expressão, javardices e palavrões. É muito claro que não houve um trabalho de texto, nem uma separação de boas e más ideias. E sim, há alguns segundos com boas ideias, mas das 2 horas e 10 minutos creio que não passem dos 60 segundos.
- O elenco: tão bons actores, todos eles respeitáveis na sua área e no seu talento, e vê-los aqui a contribuir com isso neste filme é de quebrar o coração e fazer perder todo o respeito por eles. Felizmente a Victoria Guerra não está entre o elenco, o que só por si deveria ter sido um sinal de o quão terrível seria...
- A realização que, apesar de tudo, é o mais tolerável no meio disto tudo. Aliás, nem é tanto a realização mas sim a direcção de fotografia; em todo o caso, fosse este Linhas de Sangue um filme mudo, talvez estaria a criticar o facto de não ter som. Mas irei deixar isso para o eu noutro universo paralelo.
Nota Final: -5/5