Review | Jupiter Holdja / A Lua de Júpiter (2017)


A Lua de Jupíter é, sem dúvida alguma, um filme ambicioso. Mas apesar de ter umas cenas de ação do caraças, o argumento parece não convencer por demais.


Aryan (Zsombor Jéger) é um sírio a fugir do seu país e a tentar penetrar a Rússia através da fronteira com a Sérvia. Infelizmente, as coisas correm bastante mal e acaba por ser baleado naquilo que é o acontecimento catalisador de descoberta acerca de uma particularidade sua: é que ele consegue levitar. No meio deste caos, Gabor (Merab Ninidze), um médico com uma moral não muito íntegra, começa a aproveitar-se de Aryan pois apesar de pensar que ele é um anjo, tem também uma dívida bastante grande para pagar. Ao mesmo tempo, Lászlo (György Cserhalmi) é um polícia que tenta, a todo o custo, apanhar o protagonista.

Em termos de argumento, a premissa está lá. E parece ser interessante. Mas arrasta-se por bem mais do que o necessário oferecendo uma experiência de mais de 2 horas à audiência. E isto sem haver algo demasiado evidente que prenda o espectador. 

Por ser um filme húngaro, pode levar um pouco a habituar à língua - que é esquisita, esquisita. Em termos de atores, acho sempre difícil avaliá-los quando eu não percebo nada do que estão a dizer por isso não tecerei comentários neste tópico.

De uma forma geral, é um filme que tem a componente política bem presente - como a perseguição dos sírios - e tem um elemento inovador a puxar a obra para o género de ficção científica. Infelizmente, não resultou como estava à espera, em parte porque tem uma cadência lenta e por outro porque é bastante longo. Bem sabemos que esta combinação é fatal.


Nota final: 3/5

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