Mary Shelley (2018)


Mary Shelley é a autora de um dos mais famosos romances góticos de sempre - Frankenstein. E é todo o processo de auto-descoberta e de crescimento, que culmina na sua escrita, que vemos aqui retratados.


A história gira à volta de Mary (Elle Fanning) que, aos 16 anos, conhece Shelley (Douglas Booth) e ambos se apaixonam um pelo outro. Para além de absolutamente encantador (e giro!), Shelley é poeta e isso parece encantar Mary por demais. Contudo, a vida dos dois não é fácil e passam por bastantes batalhas juntos, das quais não vale a pena desvendar nem um pouco. (há que não estragar as surpresas!).

O mais engraçado acerca de Mary Shelley é estarmos perante uma biografia não descurando o lado cinematográfico da coisa, havendo uma linha fina a separar o que é verdade e o que é, obviamente, elemento para filme. No entanto, há que dar o mérito a Fanning que aos 20 anos leva esta obra a bom porto e consegue atingir os pontos fulcrais da sua personagem que, curiosamente, servem de mote à escrita de uma das mais famosas obras literárias de sempre. Quem diria que ela própria é o monstro que criou?

Apesar do duo Fanning e Booth, Bel Powley (Claire Clarmont) açambarca um papel também ele com destaque e com importância para o desenvolvimento da personagem masculina. Os três jovens empenharam-se e deu origem a óbvios resultados. Atendendo às estreias da semana, Mary Shelley é um must-see porque para além da fotografia, é um drama envolvente que explora a solidão e as relações, e o que há de bom e de mau em ambos.


Nota final: 4/5

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