Adrift | À deriva (2018)


Baseado numa história real, Adrift fala-nos do romance entre Tami (Shailene Woodley) e Richard (Sam Claflin), que acabou com ambos perdidos no meio do oceano onde, de repente, se "cruzam" com uma tempestade.


Tami é uma típica jovem americana que está numa viagem sem destino e sem fim. Conhece, então, um rapaz mais velho, Richard, o qual resulta muito rapidamente num romance. Juntos decidem embarcar num destino de sonho comum, até que, aleatoriamente, o protagonista encontra um casal que lhe oferece dinheiro e bilhetes de avião de regresso em troco do mesmo levar o barco que lhes pertence a Inglaterra. E bom, até estarem de caras para uma tempestade vai um pulinho.

O filme navega entre o passado e o presente de uma forma bastante inteligente, alternando entre romance e tragédia e por forma a que as cenas se complementem. Nesse aspeto, a edição ganha bastantes pontos. Em termos de fotografia, é muito difícil rivalizar com as paisagens deslumbrantes que o filme nos vai mostrando mas ainda mais surpreendente é a forma como Woodley amadureceu enquanto atriz. Estive bastante tempo colada à sua imagem no A Vida Secreta de uma Teenager Americana e é bom não ter que fazer esse trabalho constantemente. Mesmo depois da série Divergente, é gratificante vê-la entregue a papéis mais desafiantes, nos quais parece corresponder ao esperado. Quanto a Sam, é o moço giro do Me Before You, tem um papel preponderante mas acaba ofuscado pela sua parceira de tela.

De uma forma geral, é uma obra que merece ser vista e o seu drama e ritmo são bastantes constantes e não nos deixam enfastiados. É bastante importante salientar o quão dramático À deriva é e especialmente porque no final há recortes de notícias e fotos dos protagonistas reais. Haver esta carácter real ajuda a puxar à lágrimazita. Não que eu saiba por experiência própria, claro.


Nota final: 3.5/5

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