Review | Terminal (2018)


Vamos ao segundo filme desta semana cuja crítica tem odiado e eu, simplesmente, gostei. Muito.


Terminal é uma história complexa com várias linhas narrativas que vão congeminar num final com um twist do qual, definitivamente, não estava à espera. Vamos tentar organizar a coisa:
  1. Annie (Margot Robbie) aparece em diferentes situações surgindo, assim, com diferentes personas, apesar de haver um maior destaque à relação casualmente estabelecida com Bill (Simon Pegg);
  2. Bill está numa crise existencial da qual não sabe se há-de terminar com a própria vida;
  3. Ao mesmo tempo, dois assassinos por contrato, Alfred (Max Irons) e Vince (Dexter Fletcher) ficam encarregues de matar uma pessoa, da qual não sabem nada, a pedido de Mr. Franklyn, uma pessoa que também nunca conheceram pessoalmente;
  4. Ao mesmo tempo, Annie e Alfred estabelecem um vínculo amoroso;
  5. Clinton (Mike Myers) é uma personagem esquisita que zela pelo bom funcionamento de uma estação de comboios.
Como dá para ver, a premissa é um pouco difícil de ficar devidamente estabelecida pese embora seja extremamente interessante por isso mesmo, apresentando-se como uma virtude inerente a esta obra. Mas o que eu sei é que vingança é a palavra de ordem que motiva tudo neste filme. Para lá da história - da qual eu gostaria imenso de fazer jus -, este filme é esteticamente perfeito, num ambiente noir que lhe dá um charme maravilhoso.

Tenho a certeza que Terminal agradará à maior parte das pessoas, mais não seja pelas reminiscências ao Sin City. De qualquer das formas, a minha panca com Margot não me permite ser totalmente imparcial. Contudo, o linchamento ao qual este filme tem sido sujeito não faz qualquer tipo de sentido. Mas, bom, a maior parte dos críticos internacionais nunca se debruçou sobre o cinema português, senão, tenho a certeza que começariam a reavaliar melhor as coisas.


Nota final: 4/5

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