Review | Solo: A Star Wars Story / Han Solo: Uma História de Star Wars (2018)


Tudo o que seja da franquia do Star Wars é um sucesso garantido. Nada de novo aqui. Desta feita, decidiu-se enveredar por um caminho ligeiramente diferente e centrar a ação no tão famoso Han Solo.


Apesar de ser uma saga de culto, há ainda pessoas que não viram nenhum filme da mesma. E eu estou incluída neste pequeno grupo de pessoas. Sim, eu sei. Não estavam à espera desta. Podem já crucificar-me porque tenho um blog de cinema sem nunca antes ter passado estes dois olhinhos pela Guerra das Estrelas. Mas a boa notícia é que eu gostei bastante de Han Solo e fiquei com curiosidade de me pôr ao corrente da história toda. Já não me odeiam assim tanto, pois não?

Boa!

Na época em que Star Wars viu a luz do dia, a coisa foi uma novidade sem precedentes. Mas eu sinto que Han Solo, em termos de filme de ação, não apresenta nada de novo. Pelo menos nada que já não tenhamos visto. Mas desde o lançamento do primeiro, em 1977, e tendo em conta que estamos em 2018, já é difícil criar algo original porque parece que já tudo foi feito.

Han Solo dá-nos a origem e detalhes sobre a personagem imortalizada por Harison Ford. A sua versão mais nova (e bem gira!) é desempenhada por Alden Ehrenreich, que apesar de todos os rumores sobre precisar de ajuda para desempenhar o seu papel, provou ter valido a pena. Para vos ser sincera, eu tenho mais que fazer na minha vida do que ligar a dramas de Hollywood, ainda por cima quando muitos não passam de um golpe de marketing. Acho que Alden se safou e tem uma certa arrogância na sua expressão facial que condiz com a personagem. Emilia Clarke (que toda a gente conhece pela Guerra dos Tronos ao passo que eu a conheço pelo Me Before You) está simplesmente deslumbrante. Não sei quanto a vocês mas não conseguia tirar os olhinhos de cima dela. Donald Glover, o vocalista dos Childish Gambino, é polivalente ao máximo e foi um perfect fit para Lando Calrissian. Quanto a Woody Harrelson (Beckett), o moço simplesmente chega, faz e desempenha. Ponto final. A cereja no topo do bolo é mesmo Paul Bettany (Dryden Vos), ator com um carácter muito forte. Enfim, um elenco de luxo, que mais posso dizer?

A realização a cargo de Ron Howard foi uma aposta segura pese embora não tenha sido a escolha original. Mas suponho que tenha sido pelo melhor. Os efeitos especiais também estão no ponto se bem que desde 1977 tenhamos, de facto, evoluído bastante.

Não vale a pena alongar-me muito mais porque um filme focado numa personagem parece-me bastante auto-explicativo. A ação é constante e, surpreendentemente, os twists também. Vale muito a pena mas mesmo que eu dissesse que não, o sucesso de bilheteiras já está mais que assegurado.


Nota final: 4/5

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