Review | Game Night (2018)


Game Night é daqueles filmes que à partida não despoleta qualquer tipo de atenção em quem vê o trailerMas às vezes há surpresas e as coisas tornam-se bem mais interessantes. E infelizmente para nós nada disso acontece porque para além de não ter piada nenhuma, ainda tem o dom de se tornar cada vez mais ridículo à medida que avança. 


Sem surpresas para mim, eu já não tinha achado qualquer tipo de piada aos Chefes Intragáveis e os mesmos tipos tiveram envolvidos na concepção deste filme. Ora, se eu não gostei de um, a probabilidade de gostar do outro era ínfima. E confirmou-se que lá consistente sou eu. 

Antes de mais, a história apresenta-nos duas pessoas que se conhecem numa noite de jogos num bar e ambos partilham não só do mesmo interesse mas também com o mesmo fervor. É assim que Max (Jason Bateman) e Annie (Rachel McAdams) se tornam um casal. Ora, numa das muitas noites de jogos que esta dupla organiza para passar tempo com os amigos, o irmão de Max entra em ação e decide ser o anfitrião na casa que alugou por ocasião da sua breve visita à cidade. Até aqui tudo bem caso não houvesse uma competitividade entre os irmãos, disputa essa que está a baixar a qualidade dos espermatozóides de Max. O casal quer engravidar e tal está a ser complicado com a presença de Brooks (Kyle Chandler). 

Enfim, percebem o que quis dizer com ridículo, certo? 

Continuando. 

Portanto Brooks decide organizar um jogo interativo onde os tradicionais jogos de tabuleiro são dispensados e contrata um par de atores para que a coisa se torna mais interactiva. Até aqui tudo bem até que a ficção se mistura com a realidade e Brooks acaba mesmo a ser raptado. Porque afinal ele não é quem diz ser (não vou adiantar muito mais). 

Em termos de argumento, alguém devia estar sobre o efeito de uma droga qualquer porque sem dúvida alguma estamos perante uma das histórias mais idiotas de sempre. Mas como disse, sem grandes surpresas, até porque comédia e terror não são o forte americano. Ver Rachel McAdams envolvida numa produção destas só me faz questionar o grau de sobriedade da moça. Não quero ser mazinha mas estaria ela a precisar de uns trocos...? Quem também dá o ar de sua graça é Michael C. Hall que depois de Dexter eu achei que estivesse mais à vontade nas artes performativas mas o seu grau de expressão equivalia ao da Kristen Stewart. Botox? Sedativos? Enfim, uma desilusão total.

Se quiserem passar um bom bocado a rirem-se a bandeiras despregadas este não é o filme. Se querem sentir que acabaram de desperdiçar dinheiro num bilhete de cinema então sim, aconselho-vos a irem vê-lo. Só não digam que não vos avisei!


Nota final: 1/5

Mensagens populares