Review | Avengers: Infinity War / Vingadores: Guerra do Infinito (2018)


O mundo da Marvel está a ficar cada vez maior à medida que novas caras são atribuídas aos heróis. Consequentemente, com a descoberta de novos atores para um rol de personagens ficcionais já existentes, parece haver uma aparente necessidade de criar filmes com todos os envolvidos. Quase que consigo imaginar: "Já existe um ator para o Pantera Negra? Já se fez um filme à volta disso? Ótimo! Agora tem que aparecer no novo Avengers porque quantos mais, melhor, e que nunca falte espaço para tanto elenco!". É quase como se não se pudesse voltar atrás no tempo. 


Plot twist: o mundo está em perigo!

Outra vez. Mais uma vez.

E a Marvel tem vindo a cozinhar aquilo que culminaria neste Infinity War que - perdoem-me o francês - está do caraças. Devo, no entanto, dizer que existem muitos filmes da franquia que eu ainda não vi. Na verdade torna-se um pouco difícil acompanhar tudo porque são quase duas dezenas de obras cuja trama começou há 8 anos com o primeiro Iron Man. Vamos falar de maratonas, huh?

Em Infinity War temos finalmente o grande confronto com Thanos (Josh Brolin) que anda à caça das pedras do infinito, juntas tornando-o na criatura mais perigosa de todo o Universo. E isto chama a atenção para a nossa squad favorita. Só que há amizades perdidas, costas voltadas, egos em choque, enfim, um trapalhada.

Se em todo o filme temos uma linha comum a todos os heróis, há, no entanto, histórias que nunca se cruzam e acabamos por ter três grupos distintos: Thor (Chris Hemsworth) com o grupo de os Guardiões da Galáxia; Iron Man (Robert Downey Jr.) junta-se a Dr. Strange (Benedict Cumberbatch) dando origem a um confronto de personalidades bastante engraçado e juntando dois atores muito bons na mesma sala, não esquecendo o Spider Man (Tom Holland) que para lá está à mistura; e, finalmente, o Capitão América (Chris Evans) com a Black Widow (Scarlett Johansson). É claro que há o desenvolvimento de todas as partes e todos os heróis até agora conhecidos estão aqui. Dei por mim num frenesim fantástico pois é honestamente excitante confluir tantas personagens num só filme. Sem dúvida que estamos perante um dos maiores elencos de sempre! 

Em termos de história ela flui naturalmente e estava bastante receosa quanto às 2h30 de duração mas fiquei surpreendida ao aperceber-me que tal factor não me aborreceu e/ou me distraiu. O humor é um elemento bastante presente ao longo de toda a extensão da obra e o que mais se destaca é, claro, os efeitos especiais. A realização ficou a cargo dos irmãos Russo e com o argumento de Christopher Markus e Stephen McFeely. Sem dúvida alguma que estamos perante mais um sucesso de bilheteira e mesmo que haja quem não goste (porque, com certeza, irá acontecer que isto não se pode agradar a gregos e a troianos), vale sempre a pena tendo em conta que todas as histórias vão dar aqui. No entanto, uma coisa é inegável: o entretenimento está 100% garantido. Pessoalmente, vale muito a pena mas, bom, eu sou Team Marvel.

Infelizmente, e porque o mundo baseia-se nesta coisa chamada dinheiro, obviamente que há uma sequela, com data prevista para 3 de Maio de 2019. Assim, dá para perceber que o final está deixado em aberto pese embora me tenha destruído um pouco porque nos deixa com uma grande vontade de saber o que vai acontecer, então deixa-nos num misto de irritação, expectativa e ansiedade.


Nota final: 5/5

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