Review | Final Portrait (2017)



Eu já devia ter aprendido a lição mas a verdade é que claramente ainda não. As minhas expectativas para este filme eram substanciais e, claro, saíram completamente goradas.


Final Portrait é um filme tão linear que quando acaba, uma pessoa não percebe muito bem o que acabou de acontecer. Então eu desloquei-me ao cinema para isto?

Estamos perante uma obra que se foca na vida de Alberto Giacometti (Geoffrey Rush), um pintor suíço que vive em França e o escritor James Lord (Armie Hammer) a quem o primeiro lhe pede para posar. James concorda mas o processo leva (bastante) mais tempo do que o esperado e é sobre este período de tempo que o filme se centra. Não deixando a vida pessoal de lado, explora-se, também, a relação com a sua mulher Sylvie (Annette Arm) que sabe da relação extra-conjugal do marido com a prostituta Caroline (Clémence Poésy). 
Apesar de haver um foco na vida pessoal do pintor, a profissional é a que realmente importa. Sem dúvida que se explora a personagem de Alberto, especialmente no que toca à sua extravagância e até é bastante engraçado ver como estas características se refletem na forma como estabelece relações com as pessoas à sua volta, bem como estas lhe reagem a si. 
Infelizmente, não há muito mais com que nos agarrarmos ao filme. Sim, a personagem está bem desempenhada mas a história é aborrecida. Percebo que a tenham feito desta maneira por forma a evidenciar a loucura subjacente a Alberto, mas não lhe há grande substância atrelada. Valeu pelo Armie que é sempre um regalo para a vista.

Nota final: 1/5

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