Review | 7 days in Entebbe (2018)




Vamos lá a uma pequena lição de história: a operação Entebbe foi uma missão de resgate levada a cabo por Israel no aeroporto de Entebbe, em Uganda. Uma semana antes, revolucionários sequestradores tinham desviado um avião da Air France com 248 passageiros. As suas exigências prendiam-se com a libertação de terroristas detidos em França, Israel entre outros sítios.



E, bom, tanta coisa já foi feita à volta deste assunto mas meterem a Rosamund Pike no filme e eu achei que devia ir ver porque, bem, Rosamund Pike.

Mas eis que por muito interessante sejam determinados momentos da História e por muito que a missão levada a cabo por Israel tenha sido extremamente eficiente tanto a nível táctico como militar, a verdade é que o filme é parado, paradinho. E eu não me dou bem com filmes assim. A não ser que sejam cativantes. Infelizmente, por mais que o episódio real o seja, tal não transpareceu para o grande ecrã.

No geral, tudo é aborrecido neste filme. Podia haver mais suspense, mais ação, mais emoção, sei lá, qualquer coisa mais intensa. Mas é uma obra mais focada no ponto de vista estratégico do acontecimento e cai, assim, em desgraça. A nível de elenco, toda a gente cumpre o seu papel e foi surpreendente ouvir Pike a falar alemão. Não que eu perceba alguma coisa do assunto mas notou-se o esforço da atriz. 

De qualquer das formas, a menos que queiram ir ao cinema dormir, não vale a pena irem por causa deste filme em questão. Não há uma pinga de interesse a não ser a história retratada mas nem essa foi bem agarrada. Um valente desperdício de tempo. Lamento se esta crítica se apresenta tão parca em explicações mas já bem me bastou perder tempo com o filme.


Nota final: 1/5

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