Review | The Clapper (2017)


Há filmes que são uma verdadeira surpresa para mim. Pela negativa. Porque, bom, a pergunta que impera é "como raio viram a luz do dia?". E The Clapper é um ponto de interrogação bastante grande.



Eddie Krumble (Ed Helms) trabalha na televisão como figurante. Basicamente a sua vida consiste em bater palmas e mostrar expressões, às vezes, com uma pergunta ocasional ali pelo meio. Como faz disso o seu trabalho a full-time ele aparece em muitos programas, e Stillerman (Russel Peters) dedica algum tempo de antena do seu próprio Late Night Show a esta figura. De repente, Ed vê-se numa espiral de fama que o próprio não pediu. E ao mesmo tempo que os problemas advêm deste novo reconhecimento, ele apenas quer conquistar a sua paixão Judy (Amanda Seyfried).

Qual é o problema deste filme? O facto de existir. Não nos deixemos enganar pela premissa! Podem pensar que é até parece alguma coisa de jeito mas a verdade é que a história adquire contornos tão bizarros e inacreditáveis que uma pessoa começa a duvidar da sua própria sanidade mental. A própria personagem de Amanda é tão sem nexo que o facto de os dois acabarem a casa não faz sentido nenhum muito menos quando as personagens nunca se beijaram sequer (hum, oi?)

No meio disto tudo, as personagens são todas inconcebíveis. Ed, Judy, Chris (Tracy Morgan)... Talvez o livro homónimo escrito por Dito Montiel (que realizou e escreveu o argumento) faça mais sentido ou esteja concebido de uma forma mais realista mas há coisas que não deviam passar do papel para a tela.

Da minha parte não tenho muito mais a adiantar. É um mau filme e ponto final.


Nota final: 1/5

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