2017 em 3 filmes
Fazendo a retrospectiva do ano em termos cinematográficos, posso resumir 2017 a três filmes que me marcaram imenso, os quais recomendo de olhos fechados e acho, sinceramente, que toda a gente devia ver. Assim sendo, muito humildemente, deixo aqui as minhas sugestões:
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E assim me despeço de 2017 agradecendo a todos que por aqui passaram. 2018 está mesmo à porta e traz todo um novo ano de novidades cinematográficas. Novos filmes serão lançados, vistos e aqui trazidos por mim para vosso gáudio. Obrigada pelo vosso apoio. Boas entradas e divirtam-se que nem uns malucos. Amanhã a ressaca não será fácil...!
Lady Macbeth
Tenho para mim que Lady Macbeth é um daqueles filmes que ninguém viu passar. Raramente lhe vi publicidade por isso discretamente chegou às salas de cinema e pela mesma via saiu delas. No entanto, Lady Macbeth é uma obra poderosíssima, focada numa mulher que se perde de amores por um homem de classe social inferior. A partir daí, temos lutas de poder e uma personagem principal do mais forte que poderia haver, daquelas que nos fazem inchar o peito de orgulho. É claro que no meio de tanto amor, Katherine perde a sua racionalidade e, do nada, tudo descamba no mundo que ela construiu para si mesma. Florence Pugh brilha e demonstra que com 21 anos tem toda uma carreira fenomenal à sua frente.
The Eyes of My Mother
Os fãs de terror TÊM que ver esta obra. É imperativo. É terror no seu estado puro. Mas não contém com clichés, com sustos gratuitos e forças do Além. Porque The Eyes of My Mother é tão mais que isso. É maravilhosamente pensado e concebido e conta com Kika Magalhães no papel principal (sim, ela é portuguesa!). A narrativa traz-nos uma filha que adopta um comportamento ligeiramente psicótico e desenquadrado após a morte dos pais. Tudo gira à sua volta e há caminhos que são explorados, os quais não são, de todo, expectáveis. Na verdade considero difícil resumir este filme uma vez que tudo o que vos poderia dizer nunca faria jus à verdadeira natureza da história. Não é uma obra de fácil digestão. É muito perturbadora e, por isso, aconselho-a apenas a quem goste mesmo do género.
The Killing of a Sacred Deer
Já disse tudo o que tinha a dizer sobre este filme aqui. É uma viagem alucinante e conta com uma história extremamente inteligente e bem pensada. É um thriller psicológico pesado que não será do agrado de toda a gente ma sem dúvida um dos melhores filmes que já tive o prazer de ver.
