Review | The Virgin Suicides (1999)

Bem vindos à família Lisbon. Onde o suicídio é a palavra de ordem.
18 anos depois estamos perante a primeira longa-metragem de Sofia Coppola. Nesta história entramos dentro da família Lisbon, na qual as protagonistas são as 5 belas irmãs que fazem a delícia de um grupo de amigos ligeiramente obcecados pelas mesmas.
É um filme que se vê muito bem e que vai apimentando conforme o seu desenrolar. De facto, quando acabou senti-me ligeiramente enganada porque o espectador é deixado em branco: o que se passou para que todas as irmãs se suicidassem? Que motivos? De que forma é que há um impacto tão grande num grupo de rapazes cuja interação não é assim tão elevada? É claro que depois fez sentido ter visto esta obra numa colecção de títulos de mind-fuck: uma pessoa realmente não sabe o que pensar no final porque não é dada qualquer tipo de informação que colmate as dúvidas levantadas.
Quanto a interpretações, fiquei surpreendida com Kirsten Dunst, uma atriz pela qual não morro de amores mas da qual gostei da personalidade arisca e atrevida da sua querida Lux. Josh Hartnett também está muito engraçado porque 18 anos depois, aquele corte de cabelo e aquelas calças à boca de sino, trazem memórias muito engraçadas sobre os anos 90 e a forma como as coisas foram mudando ao longo do tempo.
Nota final: 3/5

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