Review | The Purge: Election Year (2016)
Anteontem vi, finalmente, o terceiro filme desta saga, toda ela assinada por James DeMonaco tanto na sua realização como na escrita, o que, se formos a ver, o homem parece ter ali alguma inclinação psicopata.
Mas bom.
Mas bom.
Curiosamente, gostei de todos os filmes. Achei-os diferentes embora complementares na sua forma de ser. Em todas as obras há o acontecimento comum, a purga, embora contada de formas diferentes. O terceiro, inclusive, explora a história do ponto de vista político, deixando em aberto, talvez, a opção de um quarto filme (manda vir James!).
Neste terceiro capítulo, temos Leo Barnes (Frank Grillo - um charme se me é permitido dizer) de novo em ação e desta vez a proteger a senadora Charlie Roan (Elizabeth Mitchell) que é candidata oposta aos que defendem a Purga neste que é um dia tão visceral e sangrento.
Portanto, conseguem perceber onde é que isto vai dar, certo? De uma forma previsível, Roan torna-se no alvo da NFFA (New Founding Fathers of America) e toda a história se passa à volta da sua proteção. No entanto, há campo de exploração da narrativa de Joe Dixon (Mykelti Williamson) um badass focado em defender a sua loja dos ataques dessa noite.
No geral, é um bom filme porque tem todos os elementos que agarram: tem suspense, tem ação, tem violência, tem sangue por todo o lado e explora o lado mais profundamente negro que o ser humano esconde e o qual liberta apenas uma noite por ano. Ao analisar-se esta obra para além dos aspetos óbvios e e fazendo o exercício de pensar na história caso esta fosse verdadeira, faz com que nos apercebamos que a Purga é um filme extremamente inteligente ao perscrutar o lado económico, político, social e psicológico e respetivas repercussões na sociedade na qual está inserida. Vale muito a pena e para os fãs do género, julgo ser do agrado da maior parte.
Nota final: 4/5
Neste terceiro capítulo, temos Leo Barnes (Frank Grillo - um charme se me é permitido dizer) de novo em ação e desta vez a proteger a senadora Charlie Roan (Elizabeth Mitchell) que é candidata oposta aos que defendem a Purga neste que é um dia tão visceral e sangrento.
Portanto, conseguem perceber onde é que isto vai dar, certo? De uma forma previsível, Roan torna-se no alvo da NFFA (New Founding Fathers of America) e toda a história se passa à volta da sua proteção. No entanto, há campo de exploração da narrativa de Joe Dixon (Mykelti Williamson) um badass focado em defender a sua loja dos ataques dessa noite.
No geral, é um bom filme porque tem todos os elementos que agarram: tem suspense, tem ação, tem violência, tem sangue por todo o lado e explora o lado mais profundamente negro que o ser humano esconde e o qual liberta apenas uma noite por ano. Ao analisar-se esta obra para além dos aspetos óbvios e e fazendo o exercício de pensar na história caso esta fosse verdadeira, faz com que nos apercebamos que a Purga é um filme extremamente inteligente ao perscrutar o lado económico, político, social e psicológico e respetivas repercussões na sociedade na qual está inserida. Vale muito a pena e para os fãs do género, julgo ser do agrado da maior parte.
Nota final: 4/5
