Norah Jones, Jude Law, Natalie Portman e Rachel Weisz. Um elenco de luxo num filme simples. Demasiado simples talvez. Mas complexo no que toca a emoções a à exploração das mesmas.
Há muito tempo que queria ver este filme pois quem nunca ouviu falar dele?! Mas é ligeiramente aborrecido, qualquer coisa facilmente me distraía e perdi-me na maionese a meio. E, sei lá, isto para mim é sempre indicativo de qualquer coisa, mesmo que essa "coisa" seja sinal de que é só um bocadinho meh.
Como assim meh, Rafaela? Como assim... É um filme que fala de relações e que se dedica a elas. Talvez isto seja o suficiente para algumas pessoas mas a mim não me encheu as medidas. Foi-me também difícil de empatizar com Elizabeth (Norah Jones) uma vez que representa o tipo de rapariga que fica perdida na vida de uma forma algo exacerbada. Não que nunca o tenha ficado mas a ponto de sair da cidade por causa de um ex-namorado... Não. Percebem?
A sucessão de acontecimentos na vida de Elizabeth (Norah Jones) está mais focada nas personagens secundárias, embora perceba que representem uma perspetiva diferente sobre a sua contribuição para a vida da personagem principal. Quando tudo colmata, finalmente, na cena que originou o cartaz da obra, não poderemos deixar de sentir um sabor agridoce. Senti que foi dado um grande ênfase à "relação" de Elizabeth e Jeremy (Jude Law) para depois acabar o filme e aparecerem os créditos.
Sem dúvida que a personagem mais divertida e marcante foi a de Natalie Portman, Leslie, e que a mais emocionante foi a de Rachel Weisz, Sue. De resto, como já devem ter percebido, não é um filme que recomende embora para adormecer seja espetacular por isso, caso seja esse o vosso objetivo, go for it!
